Posso ouvir o sino sinto sua agitação
Curvam-se as pálpebras
São Cinco toques cinco momentos
Há um coral de violinos que
Diversificam os oceanos
Diferentes cores e sentimentos
No cortejo das sereias
E elas lançam suas vozes
Sementes férteis
Entremeadas na maresia
Chega o vento
Da noite do dia da madrugada
Gira a ventania desde a alvorada
Brisas agora se chamam monções
Encharcam-se de paixões deságua
Elevam-se as pálpebras
Silêncio
Chegam os cavalos-marinhos alados
Trotam agora em terra o colorido sonoro dos
Corais cascatas... de anjos
Espadas em cinco cordas lançam sua luz
Feliz daqueles que a distinguem das lágrimas
Do atrito nasce a chama
Uma pequena faísca
Que vive dentro de cada um
O fogo o misto do bem e do mal
Fonte de força de indignação
O espírito encerra a estrela
Da canção do toque do sino
Sete cores vertem-se sobre
Planaltos e planícies misturam-se
Criam o refrão enquanto dormem
Já vi desejos descerem pelas correntes
Sonhos que caíram como tombaram serafins
Beijos transformados em esqueletos
Mas o amor esse que mantem batendo
Meu coração mesmo que um dia se vá pela terra
Voltará em forma de canção
Deus abençoe os elementos
Carlos Correa
Comentários
Bom dia Carlos Manuel:
Bem elaborado versar que nos mostra quão profundas são suas verdades, entrelaçadas com o vigor da poesia.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Deus abençoe sua generosidade...obrigado. Fica com Deus
Lindo trabalho, Carlos. Esmerado poema.
te agradeço Margarida, fica com Deus
linda!
Obrigado!!! ( rsrs) Fica com Deus
Bom dia,poeta. Admirável sua inspiração. Ótimo feriado
Olá Lilian, muito obrigado por suas palavras, Deus a abençoe