Estrelas no infinito

Estrelas no infinito

E quando vejo ao longe a claridade
do sol apontando clareando a serra
meus olhos brilham de felicidade.
É a mão divina abençoando à terra!

Por todo o prado abrolha as flores,
E pássaros cantam saudando o dia
Da alma se vão: lamentos e dores
Mostrando nas faces somente, alegria.

E o sol passeia pelo céu aberto
Tufão de esperança, alimento da vida!
Agora o homem não caminha incerto
Com as ferramentas, volta — se à lida.

Colheita a fartar será a resposta
Labuta intensa sem hora a findar
Há sempre alguém que, feliz aposta,
Que a chuva virá o plantio irrigar!

Tanta gratidão que enobrece minha alma,
ver o dia nascer distante e bonito
Uma intuição invade a mente: o amor se espalma
Atingindo as estrelas no infinito.

Márcia Aparecida Mancebo

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