Eu cheguei a pensar que era prazeroso
Gritar tão alto dentro do meu silêncio
Apenas usando versos nada talentosos
Mas falar da vida acorda o velho boêmio
Um cara que dança pela rua simples sorrindo
Fazendo das cordas imagens levadas pelas asas
Dos pássaros da noite um sujeito indo e vindo
Pelas delicadas trabéculas até que volta pra casa
E na frente do espelho o sorriso se deita na cama e dorme
Cansado como se cada grito lhe tirasse um breve raio de sol
Até que um dia a noite chega sem brilho num vazio enorme
E o poeta acaba por se tornar o próprio verso num velho farol
E assim eu vejo os poetas faróis isolados nos oceanos
Desse mundo tentando iluminar o céu mas sempre presos
Em sua própria escuridão terra de um só ser humano
Mas que mesmo em sua solidão mantem o farol aceso
Deus abençoe os faroleiros
Carlos Correa
Comentários
Olá Carlos Manuel:
Brilhante poema, caro amigo.
Parabéns
Abraços
Bridon
Te agradeço, forte abraço, fica com Deus
Concordo com Lilian. Deslumbrante. DESTACADO.
Não...aff...obrigado minha amiga. Fica com Deus
Que lindo,poeta!!
Eu amei e aplaudo de pé!!
Não não...senta aí...deixa eu te dar um abraço; Deus a abençoe. fica com Deus
Que lindo. Parabéns!!!
Olá Glória, Deus a abençoe, obrigado
Deslumbrante poesia. Parabens
Obrigado Lilian, beijos fica com Deus