PUBLICADO no CPP
Felicidade
Há quanta ânsia em nosso rosto
Há quantos desejos nos rastros
Lembranças são devaneios
Em nossos porta retratos
O amor quer falar mais alto
Passear pelo alto planalto
Minha pele tomada de assalto
Saudades das recordações
Que ora se escondem de vergonha
De um tempo feliz
Que tenho vergonha de rememorar
Tomo de assalto os caminhos
Doces e leves como um creme
Chantilly
Dá vontade de um sorrir
De olhar pelas frestas das janelas
Há quanta ânsia em nosso rosto
De algo que desconhecemos
Mas que sabemos ser só sorrisos
Temos vergonha da felicidade
Como se fosse um crime
Um bobagem de vaidade
A vida parece nos ceder
Somente lágrimas
Precisamos nos acostumar
Com a felicidade
E senti -la por inteira
E vivê -la de verdade
Fim
ADomingos
Setembro 23
Comentários
Felicidades, todos buscam fora. Mas ela só se acha dentro.
Concordo plenamente.... Obrigado pela leitura
Abraços fraternos