Fisionomia
Manufaturei tua fisionomia
A face no quadro do vazio
Rangendo os dentes de prazer
Irada encantada feita para sofrer
Rotulada aqui no meio do baldio
Meu velho corpo indolente arredio
Adularemos por uma isonomia
Sonho uns sonos aos luares
Revoando nas neves cortinas
Amores tônicas de acentuação
Contorcer em porções repentinas
Falar-te-ei crônicas em demasia
Entrando na sala da poltrona vazia
Fim
Antonio Domingos
18/07/2020
Comentários
Parabéns Antônio por teus versos!