Flor sem Nomenclatura
Flor estelar fosco brilho
Rasteirinha quietinha finge-se fingir
Que ali ela não existe para visitas
Nem para os insetos e larvas lascivas
Cactus úmidos ressecados indiferentes
De estranheza rústica promessa de Griffe
Do cerrado isolado por tudo a dizer
No silêncio dos dias claros de Sol
No rufar das noites escuras de Luar
Flor sem nome vermelha
Fora dos compilados catálogos
Joaninhas pintadinhas passeiam em tudo
Pelas folhas verdinhas da Flor Vermelha
Á joaninha é permitido certos carinhos
Ao vento seco ora úmido voam os pólens
Por aquelas virgens matas facultativas
Naquele mundo deserto cheios de vidas
Que os olhos nús e cegos indeferem
fim
Antonio Domingos
06/03/2020
Comentários
Parabéns Antônio por teu texto!!
Gratíssimo Angélica por sua leitura.
Abraço de Antonio
Gratíssimo amiga Margarida por tão belo comentário.
Abraços de Antonio