Folhas secas

Folhas secas

Sentindo no rosto o sol arder forte,
segui meu destino chorando sozinha.
Sozinha velei minha dor sem suporte
E vi o sol se pôr. Descansei na tardinha!

Pra noite entreguei toda rota traçada
Em prece pedi para Deus proteção
Ao sopro do outono adormeci cansada.
Sequer, senti o gosto da vil solidão.

Vi o dia nascer com um vento gostoso
Entendi que a vida sucumbe somente
a quem é descrente num bem primoroso.
Segui o trilhar pensando diferente.

Joguei meus retalhos, apaguei lembranças,
E nas folhas secas encontrei acalanto
Senti renovada cheia de esperança;
que nova estação leve meus desencantos.

Márcia A Mancebo

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