Frio e quimera

Frio e quimera

E a madrugada segue gelada
Não dá para ver a lua, sequer a rua
Névoas demais encobrem a cidade
Trazendo a saudade da mocidade,
da infância bela, cheia de amor!

O frio é tanto que cala o vento
Para meu tormento dói todos os ossos…
Também o que esperar nessa idade
a não ser dores no corpo e saudade?

Lembranças que levam adiante a vida
Ainda dá tempo de semear e regar
o plantio, mesmo, sem saber
se o verei crescer e florescer

Os olhos embaçam, o coração acelera
Vem à mente as primaveras floridas, perfumadas
A vida não passa de jardim das quimeras
Onde as manhãs eram belas e orvalhadas.

Márcia Aparecida Mance

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