Fui forjado entre as fendas deste mundo
Visível, apenas ocupando tempo/espaço
Até findar-me no sono mais profundo
Quisera eu, oh Deus, o teu abraço.
Rogo, em pranto clamo esperançoso
Teu rosto vejo por vias improprias
No colapso insano inerente e doloroso
Obtenho do Senhor tuas respostas
Meu corpo é a capa do que sou
Minh ‘alma por vezes sonda, oh altíssimo
Quando o corpo cai em desamor
Na ilusória ótica dos prazeres e do abismo
Via-me só, frágil à mercê
Via-me perdido pelas horas do dia
Por vezes apressei-me a entender
Suas facetas às quais me revelaria
Expressionismo emudecido de face serena
Pincelado sobre meu córtex frontal
Todavia presente nesta parte pequena
Sempre esteve em minha vida real
Comentários
Encantada com teu belíssimo poema! Parabéns, Jorge!
Um abraço
Obrigado Márcia.
Versos profundos. Prazerosa leitura.
Obrigado Margarida.
Um belo poema, Jorge Santos
Parabéns pela inspiração.
Abraços
JC Bridon
Grato! meu amigo
Lindo poema! Bela inspiração! Parabéns!
Obrigado Editt.