Fui forjado entre as fendas deste mundo

 

Fui forjado entre as fendas deste mundo
Visível, apenas ocupando tempo/espaço
Até findar-me no sono mais profundo
Quisera eu, oh Deus, o teu abraço.

Rogo, em pranto clamo esperançoso
Teu rosto vejo por vias improprias
No colapso insano inerente e doloroso
Obtenho do Senhor tuas respostas

Meu corpo é a capa do que sou
Minh ‘alma por vezes sonda, oh altíssimo
Quando o corpo cai em desamor
Na ilusória ótica dos prazeres e do abismo

Via-me só, frágil à mercê
Via-me perdido pelas horas do dia
Por vezes apressei-me a entender
Suas facetas às quais me revelaria

Expressionismo emudecido de face serena
Pincelado sobre meu córtex frontal
Todavia presente nesta parte pequena
Sempre esteve em minha vida real

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Jorge Santoli

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