Há um tempo distante o suficiente da própria luz
Num lampejo de fresta no véu de míticas histórias
Você tocou minha mão vi sim seus olhos sob o capuz
Eu vi o brilho de seu sorriso guardei em minha memória
Talvez eu esteja meio bêbado agora não sei dizer
Segui o arco íris mergulhei no pote que reluzia
Mas não era ouro que iria nesta noite me satisfazer
Continuei procurando aquele brilho enquanto chovia
Joguei alguns dados mas demorei a ver que eram viciados
Tentei as cartas ganhei algumas mesas mas blefei demais
O croupier conhecia minha mão conhecia bem meu passado
A noite seguiu e tentei uma última cartada ainda tinha um ais
Sabia que a noite acabaria cedo ou tarde e peguei minha guitarra
Toquei uma canção lembrando de cada erro meu cada desavença
Chorei através de suas cordas pedi perdão cansei de fazer pirraça
Era uma canção triste que de alguma forma me trouxe sua presença
...Vi seus olhos outra vez e você tirou o capuz....
Deus abençoe os que nos trazem luz
Carlos Correa
Comentários
Wonderful hands that write this poem.
Thanks for coming. God bless you
Parabéns, pela bela narrativa recheada de lirismo!
Obrigado!!! Deus a abençoe
Poesia de extremo lirismo e ótima apresentação na mensagem. Parabens
Obrigado Lilian, contente que tenha gostado, fica com Deus
Top seu poema!
Um show de versos.... parabéns,!
Um abraço
( A música é linda!)
Obrigado Márcia!! Bj grande fica com Deus