Eu queria soprar cada uma das palavras que escrevo
Ver as letras escapando da tela e poder ouvir suas vozes
Eu queria recolher cada uma delas em minhas mãos
Vê-las se reagrupando em versos doces fazendo-me graça
Eu não entendo bem esse fogo que sinto e que vejo
Ele chora amargas labaredas que escapam velozes
Em uma das mãos a chama na outra letras caindo ao chão
E no medo de queimá-las deixo que caiam e voem como fumaça
Livres elas brincam felizes com as labaredas dançam com gracejo
Ouço suas canções fervorosas seus violinos e até o quebra nozes
Qual minha surpresa quando retornam a mim em linhas de inspiração
Levo-as de volta à tela com a flama de meus dedos e antes que a magia se desfaça
Eu guardo essa lembrança nas asas de uma gaivota de papel
Que ela encontre seu destino
Deus abençoe a insanidade
Carlos Correa
Comentários
Um sorriso bem grande...obrigado! Fica com Deus
Essa insanidade boa... Feita de versos e poesia...Adorei! Aplausos mil!
Olá querida amiga, te agradeço de coração. Fica com Deus
Obrigado Angélica, bj grande, fica com Deus
Gaivota, talvez seja uma ave solitária, por isso, me identifico com ela, sei la´,mas a poesia traz muito do que vivemos no querer e no sonhar com o amor. Felicitações
E não seriam as poesias gaivotas a voar solitárias aos corações dos leitores?
Obrigado minha amiga, Deus a abençoe