George Floyde
Quando reviras a cabeça cabeçuda
E te mantens com o corpo parcialmente
Voltado para mim em desprezo
Teus olhos vertigem
Teus olhos verdes esbranquiçados cataratas
Tua sensação de tontura e raivas aristocráticas
Como uma labirintite patológica e parcial
Teus olhos embaraçados, embaralhados, embaçado
Tua feiura de ser feito de feiuras, tu és feio
Tu vês também enxergas endemicamente
Ora, tu oras sem fé e respeito, a despeito de outrem
Traseunte Estrutural animalesco animal cor de neve
A claridade me tem, minuto a minuto
Se tropeço ao atravessar uma rua
Tu ries em disfarces de risos insolentes
Contido no rosto falso
De forma incontida no coração
Tua abjeta alma, alma pobre de extrume
Tu és Mandrak do mal
De cabelos loiros lisos
Amarelados por claros escuros não solares
Seus códigos são do demônio
Do teu mal a mim e meus semelhantes
Na porta giratória do Banco
Que pobreza da nobreza
Tu és inerte
Como entrar no Banco
Se revistado chamo a ti e a todos de insensíveis
E sem provas, não é doloso nem culposo
É cor
Não te reconheço tampouco te considero de verdade
Mas não carrego ódios
Apenas sou negro...
De pele preta...
sem final
antonio domingos
12/06/2020
Comentários
Gratissímo amiga Márcia por sua deferência em ler e carinhoso incentivo.
abraço de antonio
Maravilhoso...... parabéns!!!!
Um abraço carinhoso