O sol não apareceu no dilúculo
Em meu peito a saudade instala e arde
Ao ponto de contrair meus músculos
E em meu peito a saudade instala e arde.
Sinto meu pobre coração minúsculo
Com um pulsar tão anêmico... impotente.
E os meus olhos mortiços e ofuscos
Fazem minha alma suspirar tão dolente!
Me abraço ao isolamento tão profundo
Que esqueço que há dores no mundo
Que tem que ser forte para suportar.
E, que nem mesmo as boas lembranças
E o momento que na mente a esperança
Imperava... Passou... E não vai voltar.
Marcia A Mancebo
09/10/20
Comentários
Sublime soneto! Inspiração que nos inspira sempre! Abraços
Obrigada querida amiga Lilian.
Bjs