Imigrante de volta à cidade dos carbonos
As pedras, camufladas nas verdes feridas
O entranho, estranhos mapas de varizes
Alínea, alienação das murchas margaridas
O instante, infortúnio aluga os pés perdizes
Paira a sobrevivência, por eterno espaço
Em marés de oceanos, riscos rugem sonhos
Místico entardecer, sol sóbrio relapso
Dístico alvorecer, rabiscos falam fanhos
O calo de esporão, enduro no caminho
Ruas de certidões frias, roucos abandonos
Partiu a não voltar, fogo no sobradinho
O tempo passa à ré, respiros enfadonhos
O Sim Não e Talvez, vida aninha por ninho
Feliz volta à Cidade, amor aos carbonos
Fim
Antonio Domingos Ferreira Filho
RevAD 05/03/2019
Comentários
Obrigado amiga Ana Lúcia por sua leitura.
Não se preocupe com comentários.
Imigrante que deixa a sua terra natal e tem vontade de voltar....Carbono está presente em todas a coisas.
abraço de antonio