Inanimados
Um ser de sua solidão, refém
Se joga a procura de um carinho,
Um alento, algo que lhe faça bem
Na sua imaginação, seu desejo
Cria enredos de amor e proteção
Fantasia o mundo romântico
Distancia-se do real e perigoso
Por desilusão, timidez ou aversão
Seu ego frágil constrói para si
Um misto do real e do imaginário
Busca silenciar o grito de urgência
De carências e desejos aflorados
Através de objetos inanimados.
Lilian Ferraz
texto elaborado para Oficina ImagemPoesia Fevereiro de 2020
Comentários
Fico honrada.. Bjs
Relendo e novamente aplaudindo.
Belo demais!!!
Bjs
Muitissimo grata. Bjs
Maravilhoso..... Até filosófico.....
Um poema de verdade..Oh! Solidão....Quantos sentimentos desperta
Parabéns Lilian
Antonio
Fico honrada. Grata pela atenção. Abraços