Inconstância

Inconstância

Nos mares com ondas revoltas, bravias
As barcas flutuam sozinhas ao léu
Suas rumo à mercê das marés são tão frias
Sentindo - se longe da terra, do céu.

Assim é meu viver sufocado de medos
Seguindo uma rota inconstante e sombria
Guardando desejos com tanto segredo
Que faço da noite eterna agonia.

Meus olhos, cegaram, entre águas e areias
E não reconhecem mais as estações
E a tudo que existe a mente está tão alheia
Retendo o meu ser como velhas canções.

Até meu sorriso ora aberto e feliz
Co' o tempo caiu, desprendeu se de mim.
E não me interrogue, não sei o que fiz.
Talvez está vivo nas águas sem fim.

Márcia A Mancebo

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