Insígnia
Foi-se a foice meu coração adulava
A voz rouca de gritar modulou
A troça da roça até que falou
A traça toda a sujeira lambeu
Meu coração avermelhado ardeu
No carvão preto em brasas
Minha alma triste alegre cantou
Minha mão com dedos mordeu
As tuas mãos de fada renasceu
Minha língua mitologia de orfeu
Uma poesia bonita só escreveu
Minhas pernas bambas reviveu
A harpa afinada até tocou
Minha história a vida contou
Minha insígnia no peito nomeou
Minha medalha de ouro brilhou
Meu beijo teus lábios te beijou
Meu abraço de antebraços te laçou
Minhas pernas agora firmes entrelaçou
Minha doce Maria uma dor puxou
Meu amor belamente te amou
Fim
Antonio Domingos
31/10/2021
Comentários
Parabéns Antonio , pelo o maravilhoso poema, que penetra a alma do leitor.
Olá Antônio:
Um expressivo poema, diria até uma declaração de amor.
E se ela não acordar para a vida, então teremos que esconder tudo aquilo que nosso coração reclama.
Parabéns.
Abraços
Bridon
Gratidão por valioso comentário caro Bridon
Obrigado
Antonio Domingos
Gratidão amiga Márcia pelo comentário expressiva