Instinto e vício
Instinto do sabor de vinho tinto
Uma taça um frágil vício azul
Minha alma me diz um pressinto
É algo que se diz um instinto
Que não falte este anúncio
Viciante acumula este instinto
Vem sempre de um prenúncio
Uso no perfume um absinto
Drogarias e drogas nas esquinas
São automáticos nas oficinas
Com o vício o balde rega a planta
São atitudes que a tudo suplanta
O instinto subjetivo em si mesmo
Que razão há de ser funcional
Que o perene viaje a ermo
O comportamento não é racional
O vício nasce de nascente instinto
Ah! Se tudo fosse cálice de vinho
Fim
ADomingos
Dez 22
Comentários
Perfeito. Parabéns Poeta!
Obrigado amiga Somente você leu. Que bom.
Abraços
ADomingos
Eu compartilhei. Outros virão. Abraços.
Obrigado.