INTERNET QUE DESTRÓI

 “INTERNET QUE DESTRÓI”

 

Sentei-me e me senti vazio

Nada para falar, conversar

As palavras não soam mais

Perambulam vazias num canto qualquer.

 

Sem nada, absolutamente um nada;

Um zero a esquerda,

Um zero que nada soma

Uma palavra calada e ferida

Na busca de um eco que a torne viva.

 

Nada é dito

Nada é pronunciado

Apenas o aparelho que destrói

Cada dia e noite quem almeja viver.

 

Silêncio da voz

Silêncio da vida

Silêncio do próprio silêncio

Calado, quieto e vazio.

 

JC BRIDON  -  17/12/2016 -  16,00 hs.

 

 

 

 

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Comentários

  • Gestores

    Realmente a Internet só sabe pedir contribuição. "Uma Vergona!" (Boris Casoy)

  • Tempos modernos, nem por isso mais proveitosos, ás vezes, até incongruentes com a realidade de cada ser. Parabens pela poesia.

  •  

      Bela inspiração! Dos nossos tempos modernos....Parabéns!

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CPP