Inútil espera

 

 

Inútil espera 

Cadê meu Pierrô dos tempos de outrora
Que versos de amor compunha pra mim?
Finda o Carnaval, sob a luz da aurora
te espero, sentada, aqui no jardim…

Lembrando tua face o vejo agora;
cantando a canção e dizendo assim:
— Ó! Colombina, venho sem demora
oferecer — te rosa; espera por mim.

As horas passam a mente o, procura
Pelo vasto salão reina a folia…
Desejo em ver — te, leva-me, a loucura.

Estás distante e a minha fantasia
perdera o brilho e não quero chorar;
deixei o Arlequim por muito te amar!

Márcia Aparecida Mancebo

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Comentários

  • Gestores

    Eu já tinha lido. Reli. Muito belo poema, Márcia.

  • 10971434282?profile=RESIZE_584x

  • Wow...dfícil não se emocionar...Deus a abençoe

  • Pois é... concordo com o amigo Bridon, e vou mais além...
    Não só o Carnaval, mas tantas outras produções artísticas
    como a música, a pintura, os romances, pareciam mais ricos,
    mais inspirados! Parece que a nossa sociedade involuiu
    na sua produção cultural. Com certeza uma pena!

    Li e reli teus versos saboreando cada rima, cada perfume
    que exala de suas letras... Meu aplausos amiga.
    Bjs, Marcos. 

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