PUBLICADO no CPP
Inversão de dados
Indubitavelmente uma porção mágica
Entrementes há inversão de dados
E química estremece a mente
Agora toda hora é triste
Difícil de raciocinar
Com pensamento alienado
Os caras brancas acéfalos
Os extraterrestres estão inconformados
Debaixo das areias do Saara
É tudo um desfecho elementar
O tempo ora anda abafado
Um calor de mangueira d'água
Ora se põe a nevar
Não se consegue repensar
Sequer algum objeto criar
Os tempos andaram
Os tempos se adiantaram
Os robôs eram a meteorologia
Os robôs se dissolveram em traças
O sol nasce à meia noite
A lua nasce de manhã
O eixo da terra moveu três graus
O alienígena fugiu para Marte
Estamos com um ar assustado de quem parte
De quem quer fugir sem roer as cordas
Estamos com um ar frustrado de quem chega
De quem aporta com bagagens vazias
No trem de uma palavra solitária, diz Amém
Os rostos humanos ardem
As mãos sem dedos rezam
Os corações de dor racharam
A alma com odor revelaram
O filme de ficção costurado com fricção
Cadê os artistas reverberados
A inversão de dados
Em estado de atenção
Fim
ADomingos
Fev 23
Comentários
Outra belíssima obra poética....
Linda!!!!!! Parabéns, Antônio.
Um abraço
Obrigado amiga Márcia pela leitura e comentário
Abraços de Antonio Domingos
Todo poema é especial. DESTACADO!
Obrigado de coração ❤️
Abraços de
ADomingos
Muito lindo poeta eamigo querido!
Meus aplausos
Obrigado amiga Ciducha
Abraços de coração