Dias acinzentados, assim quentes
Co' o sol escondendo raios com cores
entristece a alma que voa distante
Buscando arabescos qual busca flores!
Sem inspiração na manhã procedente
Nada, nada me intui para a grafia.
Nesta manhã feia tão indiferente
Dos olhos rolam lágrimas frias.
Palavra não vem, trazendo ansiedade
Meu ser entristece minha boca cala
Me rendo a lembrança abraçando a saudade
É neste momento que a dor resvala!
A mente se cansa com o calor do dia...
As mãos paralisam sobre o papel
As luzes se apagam, morrera a poesia
No entardecer coberta com véu.
O céu apagara as estrelas ocultas,
Cai uma chuva fria e lentamente
Sobre minha alma que a poesia sepulta!
Sinto definhar... Sinto - me doente.
Morrendo a poesia os versos inexistem
Voam pelo espaço além o infinito
Toda a beleza que na escrita existe
Será esquecida sob o granito!
A vida do ser a poesia é consoante
Quando perde o viço e é esquecida
Ao ser enterrada não é interessante
Apenas por rosas são aquecidas!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Lindíssimo, Márcia.
Obrigada amiga querida 😘
Sensacional....uma das mais belas e tocantes....Deus a abençoe como Rosa que é aquecendo a poesia.
Obrigada, Carlos.
Um abraço
Obrigada querido amigo,Zeca!!!
Um abraço
" morrendo a poesia os versos inexistem" lindo!!!
Mais uma bela obra de EXCELÊNCIA .
Lindos versos Belíssima Poesia.
Parabéns amiga Márcia
Antonio
Obrigada Antônio.
Abraços