Espelho
Olhando no espelho não sei mais quem sou.
Os anos mudaram toda minha história
Que anos a fio guardei na memória
Agora, procuro o que a vida roubou!
E mesmo sabendo que é tarde demais
Ainda acredito que posso tentar
O que foi perdido consiga
Retalhos
Ansiosa, o verão, esperarei
E ao mar voltarei em busca do sonhos
Que na areia da praia os enterrei
Para ganharem formas e tamanhos.
Como fazia quando inda menina
enterrando papel com o desejo;
Desejo que ao lembrar só ilumina
a mente, quando o bel
Voo infrene
Num voo infrene segue os meus sonhos
abanando as asas rumando ao infinito
e, quanto sentir leva os olhos risonhos
nesta tarde azul com o sol tão bonito!
Na imensa alegria em sentir liberdade;
qual pássaro voa pela imensidão...
Levando o p
O Poeta
O Poeta é escravo de si mesmo
Escravo do bem querer e saber
Quanto mais sofre melhor escreve
Reflete com imagens de excelência
A inspiração Poética que aflora
Quando fala de seu amor Dora
O Poeta é um ser curioso
Diante das letras ansioso
Seja na p
Rebeldia
Esses cabelos brancos não são naturais,
Gosto, diferir, tinjo -os com anilina
Meus cabelos não tem cores mais
A idade que tenho inverti e sinto — me menina!
Sempre fui assim, rebelde comigo mesmo.
Com meus pensamentos, com o escrevo.
Meu viver é
Eu levantei aquele véu
Foi minha escolha e decisão
Olhei no espelho sem chapéu
Abri a porta até meu coração
De lá pra cá sempre a noite venho até aqui
O caminho coincidia estar na mente guardado
Conhecia a estrada parecia até que construí
Estranho est
Sabedoria II
Na calmaria do oceano estiloso
Na força das ondas que nos seduzem
No salgado das águas normais
Na estranheza do tsunami avassalador
De gente de longe Yanomami
Das praias de areias brancas sedutoras
A sabedoria mora nas águas
Os altos Montes
Cena de cinema
O sol estava a surgir.
Destravei a taramela,
E abri a tosca janela
Do quarto de dormir.
Porque sabia que ela,
Tão meiga, tão bela,
Em minutos passaria
Pela calçada singela
Da humilde viela,
Onde então eu vivia.
Agora, quanto suspiro:
Foi sim atr
Agosto
Segmento.
Tão meiga é tua voz a me dizer:
Que sou a linda flor do teu jardim,
Que enfeito o dia desde o amanhecer
e que não sabes mais viver sem mim!
Que meu sorriso te traz a alegria
e esqueces que o viver está passando.
Que sou eu que te deixo com mania
Poemas noturnos (Dois)
Vestígios da tarde fica no horizonte
Um suave odor de lavanda
Sons de esperança na passagem
Vibrações do ocaso fluido e harmônico
Uma imagem que marca a vida
Tudo se reveste de saudades
No luzir dos meus sonhos
🔸🔹🔸🔹
Suave com
Eu sempre soube acho que desde garoto
Vivia e ainda vivo com meus sonhos e canções
Caminhando sobe a tênue linha da sensibilidade
Admirando as estrelas como se lá estivesse meu berço
Houve tempos em que eu errei que saí da linha escorreguei
Os arrepen
O Ansioso
Palavras duras
ações inconclusivas
intempestivas inserções
Sempre a espreita!
Intolerância
Tudo levando ao desigual
deformações do real
criações fantasiosas
mente ansiosa
diálogo autômato
mundo anômalo
Grotesca situação
Batalha travada
entre a emoçã
Sofrimento
A dor fez arder as retinas
E a visão se conturbou,
Avermelhada, doída,
Com a areia aos olhos trazida
Pelo vendaval que aportou.
Que sejam, então, partículas finas
E silentes escorram, lacrimosas,
Porque dos olhos as meninas,
Antes tão cristalinas
