márcia mancebo mam (712)
Fruto do passado
O passado que vive na lembrança
Às vezes enobrece o pensamento.
Leva-me a seguir a vida com esperança
recordando sempre os meus bons momentos.
Assim sigo os meus dias sempre em frente
Cada curva da estrada é uma surpresa
Ora flores acena
Amor e advento
Noite de primavera, lembro bem!
Sob o luar brilhante, o amor sorria.
O amor sorria e eu também!
Alma infante feliz, quanta alegria!
A saudade acompanha o meu trilhar.
Ainda sinto o aroma da açucena
Quando ouvi de teus lábios o am
Propósito
Segue palpitando, sem ter lembrança.
Eu disse ao coração, na despedida.
Ouvi a alma murmurar: tem esperança;
Caminhamos alados nesta vida!
Preciso viver em plena harmonia,
Um pouco de paz e felicidade.
Irei procurar, ao nascer o dia,
O Abraço da Solidão
Não me assusta a solidão.
Vem a noite lentamente,
Com afagos de afeição,
Me acarinha docemente.
Traz acalento à minh’alma;
Que adormece mansamente.
Ela só conhece a calma
Com abraços fortemente.
Solidão é companhia
Nos mome
A paz no sorriso
Preciso da paz que no sorriso existe
neste momento nebuloso da vida,
Por ver as guerras que no mundo persistem…
Ah, não quero a alma triste, aborrecida!
Preciso sorrir e ser aguerrida,
Ter força e lutar como quem não desiste.
Preciso
Brilho singelo
A conexão que há entre enamorados
Unindo alma e coração é afável,
Pois quem ama não vive separado
Unidos são, num laço sustentável.
O amor sobrepõe traçando uma história
Em páginas brilhantes como o sol;
Um brilho eterno e doce na mem
A valsa dos versos
Se pudesse entender tudo o que sinto
nesta bela manhã, com sol se abrindo;
veria que o meu mundo é um labirinto;
onde os versos valsam sempre sorrindo.
Os versos chegam qual som de canção;
onde o sentimento de amor habita
e a po
Notas cativas
Na alma trago a esperança encravada.
É ela que dá sentido à minha vida
Na luz serena que desperta a madrugada.
É o momento em que o amor me deixa ávida.
E uma paz abraça todo meu ser,
Sob véus tingidos de cores vivas;
Ouço canções que me im
Barulho mudo
Sentindo a angústia no passar das horas
num profundo silêncio entristecido,
minha alma contrita, esgarça no peito
e a mente procura motivo para entender.
As vozes silenciaram repentinamente
levando um pouco de mim para distante,
dilacera
Coração que escreve
Quando a dor física ameniza, escrevo.
Meio entorpecida flui a inspiração
Escrevo o que sinto, não sei se devo.
É uma necessidade do coração...
Este velho coração que tudo aceita,
Que pulsa no compasso dos sentimentos,
Que conhece a v
Perfume das Lembranças
Era primavera, e me lembro tão bem!
A noite estrelada, o luar reluzia.
O amor me sorria, e eu sorria também,
Tamanha ansiedade, rever belo dia.
Voltar para ver teus olhos tão bonitos,
verdes como o mar, cheios de fantasia.
Orfandade sonora
Agora que não ouço mais vozes
eu sinto os meus ouvidos órfãos.
E neste silêncio, me pergunto:
Como hei de estar neste mundo?
Neste espaço que ocupa o meu ser;
que clama por barulho e alegria,
que se comunica com pessoas tagarelas,
qu
''E se...
Às vezes penso: o que virá amanhã:
Se o dia amanhecerá com sol brilhando,
ou virá chuva pra atrapalhar meu afã.
Queria acordar com pássaros cantando.
Pássaros enfeitam manhãs de outono.
Em pares, pousam na minha janela
ao ouvir os seus trin
Ainda tenho retido na memória:
Livros na estante, a sala, colorindo,
A velha mesa com rascunhos da história,
Muitos poemas que escrevi sorrindo.
A mesma luz que outrora iluminou
aquela sala, refúgio das horas,
Que o amor em meu peit
Som definido
Quando o sol reluz, o dia é radiante
e o meu pensamento vai longe buscar
quimeras, que para mim são importantes.
O dia merece aconchego e o brindar.
Brindar a manhã com flores pelo chão
na estação outono, todo colorido,
Faz pulsar bem
O abraço Divino
Entrego minha vida a Deus e espero.
Tenho fé que serei bem amparada.
Ele fará o melhor, não o que quero.
Somente Deus conhece minha estrada.
Nela sigo há anos, sem nada temer
e sempre há setas pelo caminho
para eu seguir sem medo e me pe
O abraço da brisa
Esta brisa que me roça, afagando o meu rosto,
devolve-me a esperança, que um dia, perdida
voava oculta, em sombras e véus do desgosto
E hoje é uma luz brilhante, bela e colorida.
Agora, posso o sonho abraçar sem o oposto.
Verei o sol
Carência
Interrogo-me frequentemente
Onde é teu ninho, bela borboleta?
Procuro no jardim ansiosamente
Será que se esconde em outro planeta?
E toda manhã vem beijar as flores
Ao vê-la isento-me das dores.
Borboleta eu te peço com carinho
Dize-me onde
Tela noturna
Em silêncio, a noite adentra bela,
com estrelas piscando lentamente.
É lindo este cenário, esta tela,
momento em que a poesia vem à mente.
A folha da palmeira do caminho
balança suave, pra não acordar
meu coração, que caminha sozinho