Mãe Magdalena

 

Mãe Magdalena

 

Mãe.
Por saudade
Bato a porta
Sei que teu corpo delgado
Viajou deste antigo lar

Rosto enrugado pelo tempo
Lágrimas debruçaram a terra
Incrédulo por um sorriso seu
Sorriso elixir, emoção e poção
Mãos desgastadas e calos
Não gira ou abre a maçaneta

Meu corpo do lado de fora
Piso com meus pés o tapete
Fibras vegetais entremeadas
Rústico, sujo e escrito:
“Seja bem-vindo”.

Mãe...
Sua benção...
Eu ouço baixinho
Abençoo...

Mãe...
Eu te amo.

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