Mãe Magdalena
Mãe.
Por saudade
Bato a porta
Sei que teu corpo delgado
Viajou deste antigo lar
Rosto enrugado pelo tempo
Lágrimas debruçaram a terra
Incrédulo por um sorriso seu
Sorriso elixir, emoção e poção
Mãos desgastadas e calos
Não gira ou abre a maçaneta
Meu corpo do lado de fora
Piso com meus pés o tapete
Fibras vegetais entremeadas
Rústico, sujo e escrito:
“Seja bem-vindo”.
Mãe...
Sua benção...
Eu ouço baixinho
Abençoo...
Mãe...
Eu te amo.
Comentários
Muito grato amiga da Poesia
Adorei a sua poesia! Quanta saudade e ternura trás.... Aplausos mil!
Muito obrigado amiga.De coração.