Mariposa

São sete céus sete infernos
Seus verões e meus invernos
Teu corpo estrela violeta vestida
pelo suave véu azul das cascatas

e eu assobio teu nome rio e corredeiras
Nasce das quedas fonte das flores azuis
Espelho do fascínio do impossível infinito universo
Que me deixa perplexo num abraço da própria loucura

Cantamos aos sete sóis dançamos por sete luas
Devorou meu coração como fera faminta sem qualquer dó
Evolveu-me no balanço do véu tornando meu corpo seu casulo
Confuso saio com as asas molhadas em voo noturno em busca da luz

E mais uma vez passarei por sete céus e sete infernos
Fazendo de seus verões os meus próprios invernos

Deus abençoe o brilho que emana da escuridão
Carlos Correa

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP