MARTÍRIO DA ALMA

(Intertextualidade dos versos do poema
"Dolências" de Augusto dos Anjos)

oh! Noite fria dos meus sonhos,

De minhas fantasias

Não adianta te procurar, rodeias tanto

Sendo assim vou seguindo as tuas pisadas.

 

De aspirações só te vagueiam, vago aéreo,

Carregado de um nevoeiro negro,

Que só expiraste sob meu tempo!

Vivencia o alívio do meu extermínio!

 

Desce, assim, espírito desabitado

De minhas fantasias

Oh! Terra infeliz, terra despovoado

Desse suplicio denso que já não sentias.

 

Você que caíste nesse estado final

De horas intermináveis de um legado,

Conheces a tristeza que me deixa mal...

Oh! Você muito conhece a razão do meu gemido!

 

Causo desgosto nostálgico, que durante

Implanto nostalgias em um espaço sem vida,

Nenhuma pessoa pra me dá consolo aconchegante,

Sentindo-me sozinho abandonado! Em que, todavia

 

Nenhuma pessoa pra me abraçar! Oh! Se eu desabar

Prematuramente na labuta...

Oh! Noite fria venha me abraçar

Oh! Noite de lua fria que martiriza Minh'alma.

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Joceilma Ferreira

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