Mel da canção

Às vezes penso quais versos posso fazer
Para dar vida a quadros com imagens vazias
Como se decerto eu soubesse escrever
Rio então de tal pretensão que ousadia

Já não sou mais como era não o suficiente
A pele pálida insiste em mostrar que sangrei
Os olhos sem brilho dizem que o sol é quase poente
As memórias muito maiores que os sonhos que terei

Mas eu sei de um lugar onde ainda nascem rosas
Onde ainda vive um Romeu onde existem poesias
E é pra lá que eu fujo quando a noite está silenciosa
Ali eu tenho de volta a lava pulsando abrigo das cinzas

Eu sei que tenho nenhum cansaço apesar da fraqueza
Ainda guardo o caminho das serestas sei como causar confusão
Mas o sereno da noite me ensinou a compreender a tristeza
Levo esses versos junto do coração como quem conhece o mel da canção

Deus abençoe o que se aprende
Carlos Correa

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Comentários

  • Gestores

    Às vezes penso como fazer imagens belas se meus olhos estão assistindo só tragédias.

    No meu interior há o belo, assim como há beleza em cada verso do teu poema.

    • eu faço assim...vou até beira da praia, deixo que o mar toque meus pés e renove as imagens...ou vou até a janela e inspiro a maresia. Claro que há o belo, imagina se não...obrigado pelo carinho, fica com Deus

  • Uauuuu!   Que maravilha de poema, Carlos!!!

    Parabéns.

    DESTACADO 

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