Perdido na esquina entre solos
Pude reconhecer as letras
Insistindo que as seguisse
Por um refrão desconhecido
O velho senhor de barba branca
E óculos escuros remexendo
Memórias afogadas no malte
Relembrava a glória engarrafada
Você está aqui e alguns outros
Afortunados também
Mas perceba que esta taberna
Já está se perdendo em ferrugem
Indignado por reconhecer sua verdade
As pedras quase já não rolam
As escadarias para o céu antes
Tão repletas de sonhos e liberdade
Hoje substituídas por esteiras eletrônicas
Que na verdade levam a lugar algum
Zepelins queimados substituídos por sônicos
O velho senhor de barba branca
E óculos escuros já não berra tão alto
E os voos agora restritos às linhas comerciais
Mas estou aqui digo ao velho
E acredite ainda somos muitos
Veja ali aquele menino de olhos azuis
Ele é pequeno mas nele já germina
O gosto pelas viagens que
Só o senhor pode proporcionar
A pedra continua firme como aço
https://www.youtube.com/watch?v=LFxOaDeJmXk
Fiquem com Deus
Carlos Correa
PS: Dia 13 de julho - Dia mundial do Rock
Comentários
Nossa, que encanto de poema!
Adorei. Parabéns.
Um abraço
Obrigado Marcia, sempre gentil. Fica com Deus