Metade de um soneto.
José Lopes Cabral
Na madrugada gèlida, o trem em alta velocidade corre sobre os trilhos fios.
Milhões de incertezas, se esvaiem em pensamentos ferteis e lentos.
Embora a louca velocidade imposta por seu condutor nem uma lembrança
É vista e nem sentida porque as lembranças galopam em precarios cavalos baios.
Dentro do vagão alguns levam as mãos sobre a cabeça, com um leve e catastrofico fim.
Da viagem que continua sem destino, apenas o comboio continua em disparada, pelos trilhos.
José Lopes Cabral - Uma poeta com metade se suas composições andando pelas vielas do mundo,
Comentários
Muita inspiração. Bom ler.
Criatividade ímpar.. Ótima noite..
Olá José Lopes Cabral
Um belo poema versejando com muita clareza tudo aquilo que passas para todos nós.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Lindo pema! Parabéns!