Minha boca vermelha colorida
Que sorria e cantava na minha primavera
Agora mais bebe as lágrimas doridas
Da vida dura e severa
No mundo não vejo alegrias
Vejo guerra e criança com fome
Choro por ver tanta covardia
Gente perdida, gente que some
Choro o preconceito entre pessoas
Pela orgulho ainda existente
Lágrima que lava, o choro que ressoa
Num protesto clama insistente
Choro a ingratidão sofrida
Choro pelos filhos perdidos
Pelas tantas mães sofridas
Ver no cárcere o filho querido
Não choro só pela dor
Choro também de emoção
Já chorei tanto por amor
Ou ao ouvir uma bela canção
O choro tem várias razões
Como o sorriso também
Da alma são emoções
Que em nosso ser se atém
Mas eu confesso ter aprendido
Mais chorando que sorrindo
Pois que a vida bate doído
Pro aprendizado que é sempre bem vindo
Que minha lágrima seja bendita
Que me faça beber toda dor
De minhas frases e falas mal ditas
Transformando-as em doce licor.
Comentários
Muito obrigada por ter lido meu texto.
Deus abençoe.
Bjo...
"Que minha lágrima seja bendita
Que me faça beber toda dor
De minhas frases e falas mal ditas
Transformando-as em doce licor."
Belíssimo!
Parabéns Cleir!
Muito obrigada Angélica.
Bom dia!
Bjus azuis e flores...
Que lindo!
Parabéns,Cleir
Bjs
Muito obrigada querida Márcia.
Bjus azuis no coração...
Lindos versos! Aplausos!
Muito obrigada querida Editt.
Bjus azuis...