Meu Pai
Meu Pai nunca morre...
Nunca abandone seu Pai
Homem rude ou carinhoso
Imprime a digital ou a caneta
Se ausente ou presente
Se longe e viciado
É vítima e justo na dor de Juiz
Se perto e laureado
É vítima e susto na flor de lis
É fruto dos mantras das consequências inconsequentes
Nas sequências manchas das suas carimbadas imponentes
Nunca abandone Seu Pai
Ele se vê no espelho igual a você
Ele quer seu espaço, tempo e reflexo
Se ausente ou presente
Em seu lugar quer seu todo viver e é injusto na cor do seu giz
Se esperto ou sucateado ele é íntimo e o custo no odor do seu nariz
É bruto nas inapetentes demências irreverentes
E leve nas potentes clemências insolentes
FIM
Antonio Domingos
Comentários
Gratíssimo amiga Angélica. . Gratidão.
Antonio