Meu Pai

 

Meu Pai

 

Meu Pai nunca morre...

 

Nunca abandone seu Pai

Homem rude ou carinhoso

Imprime a digital ou a caneta

 

Se ausente ou presente

Se longe e viciado

É vítima e justo na dor de Juiz

Se perto e laureado

É vítima e susto na flor de lis

 

É fruto dos mantras das consequências inconsequentes

Nas sequências manchas das suas carimbadas imponentes

 

Nunca abandone Seu Pai

Ele se vê no espelho igual a você

Ele quer seu espaço, tempo e reflexo

Se ausente ou presente

 

Em seu lugar quer seu todo viver e é injusto na cor do seu giz

Se esperto ou sucateado ele é íntimo e o custo no odor do seu nariz

É bruto nas inapetentes demências irreverentes

E leve nas potentes clemências  insolentes

 

FIM

Antonio Domingos

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