Milonga de bairro

Ele trouxe um oásis sedento de pedras e verdugos, chorou rios de infortunios e silêncios, 

Ele tinha intenções de ocasião, e esse cálculo frio e miserável de milongas de bairro e muros amarelos, 

Buscava almanaques de mundos, de signos e naturezas mortas, sabia que o espanto de não saber que aqueles últimos anos de carências e horror eram apenas um passado estéril de dor,

Ele inventava um futuro real onde as noites e os dias eram lentos espaços de sonhos proibidos , onde nada era provisório mais sim um archivo de palavras mortas, de minuciosas audácias cegas de ousadia.

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Diego Tomasco

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • 10969158690?profile=RESIZE_400x

  • Belo e forte texto...Parece que o mundo cheio de infortúnios e impossibilidades e sonhos longínquos ser um destino pré concebido.

    Que a realidade dura da vida dos bairros ( comunidades) possam decerto ter sonhos factíveis de melhoria e avanços da cidadania de cada ser humano... Cidadania, o maior bem de um ser humano.

    Abraços prezado Diego 

    Antonio Domingos 

     

    • Obrigado pelas palavras querido 

This reply was deleted.
CPP