Ele trouxe um oásis sedento de pedras e verdugos, chorou rios de infortunios e silêncios,
Ele tinha intenções de ocasião, e esse cálculo frio e miserável de milongas de bairro e muros amarelos,
Buscava almanaques de mundos, de signos e naturezas mortas, sabia que o espanto de não saber que aqueles últimos anos de carências e horror eram apenas um passado estéril de dor,
Ele inventava um futuro real onde as noites e os dias eram lentos espaços de sonhos proibidos , onde nada era provisório mais sim um archivo de palavras mortas, de minuciosas audácias cegas de ousadia.
Comentários
Belo e forte texto...Parece que o mundo cheio de infortúnios e impossibilidades e sonhos longínquos ser um destino pré concebido.
Que a realidade dura da vida dos bairros ( comunidades) possam decerto ter sonhos factíveis de melhoria e avanços da cidadania de cada ser humano... Cidadania, o maior bem de um ser humano.
Abraços prezado Diego
Antonio Domingos
Obrigado pelas palavras querido