Minha decrepitude

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Moro em um local tácito e soturno,
na solidão esquadrinho minha vida.
A minha alma de júbilo está ávida,
este é meu desejo diuturno.
 
Fatalmente tornei-me taciturno,
para curtir ninguém mais me convida,
A ternura deixou de ser servida,
fui expulso do séquito noturno.
 
Percebo o desamor nas entrelinhas,
não disponho sequer de um passatempo.
As pessoas deveras são mesquinhas,
 
querem evitar todo contratempo.
Fico a observar tristonho, todas minhas,
chagas cicatrizadas pelo tempo.
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