MISTURA DO AMOR

Nos dois quando

Conhecemo-nos,

Nada bebíamos,

Nem vinho,

Nem cerveja,

Nem licor,

Nada...

Bebíamos 

Apenas amor.

 

De vez em quando

Passávamos do limite

E excedíamos,

E quando víamos

Estávamos embriagados

De tanto amor.

 

Quando o tempo

Começava a esquentar

Colocávamos uns cubos

De gelos espalhados

Pelo quarto fazendo

Com que a sensualidade

Que se transformava

Em uma quentura

Fazia com que o amor

Fosse sentido apenas

No mais lindo dos amores.

 

Cobertos por umas pedras

De gelo para amenizar um

Pouco o nosso corpo,

Fazendo com que uma

Temperatura agradável

Como que numa mistura de

Uma caipirinha nosso

Amor estava sendo misturado.

 

Em nosso momento de amor

Não tínhamos nada para

Poder medir a temperatura

De nossos corpos,

Para medir o nosso amor,

Pois nada bebíamos

E a cada dia inventávamos

Um novo tipo de coquetel

Para o nosso amor.

 

Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

 

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