Moldura Selvagem

 

 Em sua morenice elmoduada de dourado 

Ela aspira o perfume das flores 

Em meio a esse mundo conturbado 

Ja foi uma menina feliz 

Pois  no seu ingênuo mundo 

Todos eram bons ...

Já foi moça sonhadora 

Pois na sua inexperiência

Acreditava que todo amor era verdadeiro 

 

 

 

Agora mulher feita 

Ela  sem pressa apenas aspira o perfume das flores 

 

a sua  morenice emoldurada pelo dourado 

Ainda carrega força e brilho próprio

Não precisa de nenhum arbusto para lhe dar sombra 

Em sua essência selvagem ainda carrega doçura 

Na pele ainda exala o aroma da canela 

Dos desejos que a ninguém não revela ...

Em sua morenice emoldurada pelo dourado do tempo 

Ainda guarda nobre sentimento

Agora  mais madura 

Adota a postura 

De não vir mais a ser 

Suprimento narcísico 

De algum manipulador 

Que semeia falso amor 

Para colher apenas dor !

Pois a morena da tela 

Aspira calmamente as flores 

E vai guardando no fundo da alma 

Só aquilo que edifica e lhe trás calma 

 

Ana Lúcia Mendes dos Santos Sampaio

 

 

 

 

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