Monólogo de uma poetisa (eu)
Ciducha
Como dizer à alguém,
que pensa que não ama,mas que ama...
Que não é por amor,
mas por companhia , que reclama?
Pois como alguém,sem amar,
poderia tornar-se poesia?
Como sem a paixão,a dor e o amor
um poeta se faria?
Este amor sem destino,que trazemos no peito,
na ânsia de se dar,
fantasia-se em entregas ao leito,
que não demanda amor,
mas tão somente o bom jeito...
Não,minha poetisa,o que sentimos,
é o amor que chora,
que sem ter a quem entregar-se,
e por não poder ir embora,
exige,implora,exalta-se
e jorra na poesia que o leva à forra.
Desculpe-me pela intromissão,
mas se vejo tanto amor em meus olhos,
quanto dele , haverá em meu coração?
Santos/2025
Comentários
Ciducha
li e reli
seu versar conta que teu corpo todo esta cheio de amor
versar maravilhoso
nota 1000
saudações
um abraço
A resposta a estas questões não está nas palavras que por mais lindas que possam ser ficariam cabisbaixas a um toque suave no rosto seguido de um beijo....
belíssima poesia minha amiga...bela por demais....Deus a abençoe
Feliz por teres gostado
Estava com saudades do amigo
Abraço carinhoso
Adorável poema! Parabéns,Ciducha!
Bjs
Obrigada minha querida pelo carinho
Beijoss
Gostei muito, muito mesmo, estimada Ciducha, de todos os versos desse seu grande poema. Ao menos para mim, sem amor não haverá poesia, e a poesia é a exaltação de amor.
Só não entendi bem o significado de “à forra”, no verso “e jorra na poesia que o leva à forra”.
Meus sinceros parabéns e um abraço!
(DESFORRA; VINGANÇA: Foi à forra de tudo que lhe haviam feito.)
Está ai poeta rs
Obrigada pelo carinho da leitura
Abraço
Reverberando em versos os sentimentos de um coração poético ardente. Aplausos, Ciducha. Boa noite. bjs
Obrigada Lilian pelo carinho
Beijoss
Ciducha minha amiga adorei esse seu Mónologo
deixa uma bela margem para se refletir parabéns abraço...