Nas ruas á um monstro que respira entre calçadas e avenidas, a cidade dizimada e cheia de delírios petrificados vive de profecias e sobreviventes.
Vislumbres desculpas e desperdícios se confundem entre a vida e a sombra, misturando agonias e ausências com vazios irresponsáveis, com promessas importadas e homens que habitam sem viver.
Casais caminham inconsequentes com essa proverbial urgência de ser algo mais, de inventar contra senhas e alegorias que dem ânimo de lua e mel .
Na cidade á um monstro que líquida definitivamente miudezas cotidianas, que quebra sonhos e solidões, que leva consigo notícias e auriculares, melancolias prazer e lágrimas, que vende o inimigo e depois destrói suas memórias com rostros fugazes e triviais, levando presságios de obscura inocência perdida.
Comentários
Belo!!! Muito Belo!!!
Parabéns.
Belo texto, importantes reflexões da vida moderna
Parabéns Prezado Diego.
Uma bela obra
Antonio Domingos
Obrigado pelas palavras querido
Maravilhoso poema. Felicitações