No banco vazio da praça (Prosa poética)

No banco vazio da praça...
Viagei em longos pensamentos...

Antes praça movimentada
Agora um silêncio vazio.
E olhando pra aquele banco vazio imaginava...
Quantos beijos escondidos ali ficaram...
Quantas juras de amor...
Quantos beijos ele guardara...
Quantos pedidos de casamento...
E quantas discussões amorosas...
Quantas flores ali alguém recebera...
Quantos sentaram ao descanso...
Quantos pais ali esperam as crianças brincarem...
Praça das alegrias...
Quantos sonhos ela guarda?
E naquele banco ora vazio...
Quantos moradores de rua o fizeram de leito para o repouso noturno.
A praça acolhedora está ainda ali...
Porém, solitária.
O mato quase tomara conta do espaço...
As flores ainda sobressaíam em busca da luz solar.
E eu ali no banco vazio a imaginar...
E a noite caiu...
As primeiras estrelas chegaram a fazer companhia pra lua.
Os astros sempre com exuberante beleza ...
Tudo igual...
A mesma praça...
O banco...
As flores...
Os anos se passaram, mas a velha praça ainda espera seus visitantes.
Quanto tempo se passara...
Tanto que nem sei.
Confunde-me as hora, os dias...
Só agora me dei conta que tudo era criatividade imaginária da minha mente que já não pertence mais ao mundo carnal.

 

"Cleir Santos"

27/04/2210444508455?profile=RESIZE_584x

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