O amor do homem é uma falsídia

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Oferece-me seu terno sorriso,
porém, desejo o seu corpo, o seu sexo.
Olho no espelho e gosto do reflexo,
um súbito delírio de Narciso.
 
Toda vaidade é falta de siso,
logo ao constatar fico perplexo.
Tentando resgatar lépido o nexo,
o correto do ilógico diviso.
 
Vou buscar meu latíbulo nas pândegas,
com as bacantes faço meu retiro. 
Perco-me no plural de tantas nádegas, 
 
toda norma moral fugaz pretiro.
Sei que minhas parceiras são sacrílegas, 
mas, destas Ninfas quero ser o Sátiro. 
 
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