As pessoas ao menos algumas delas
Vulgarizam o banco de trás do carro
Julgam que os casais fechavam a janela
E como poderia dizer tiravam um sarro
O banco de trás não era um fato isolado
Podiam estar na frente carona motorista
O “banco de trás” era um casal apaixonado
Que conversava trocavam juras conquistas
Vem de antes dos tempos da brilhantina
Passando pela Antena Um e vidros embaçados
As músicas românticas passos sutis de bailarina
Flashbacks entre beijos e abraços apertados
Havia brigas olhares tortos desentendimentos
Seguidos quase sempre do silêncio malicioso
Porque ele sabia o que viria no próximo momento
E vinha o toque na procura do perdão cauteloso
Histórias vividas e compartilhadas em carrinhos e carrões
Como deve ser na vida importava só o que se tinha no seu interior
As pessoas ao menos algumas delas não davam qualquer valor
O banco de trás eram altares confessionários uma noite de paixões
Deus abençoe as descobertas
Carlos Correa
Comentários
Que maravilha! Belas lembranças!
DESTACADO
Bjs
Obrigado minha amiga, fica com Deus. Bj grande