Almas encarceradas nesta terra,
saudosas das visões celestiais.
Tentadas por desejos bestiais,
vê a salvação como uma quimera.Neste mundo sensível vive em guerra,
consigo mesmas não são cordiais.
Entregue a frenesis coloquiais,
sua substância olímpica desterra.Demiurgo será sempre seu auriga,
apresentando-as para a eternidade.
Sanando o seu torpor, sua fadiga,
tratando-as com amor, com equidade.
O bom mestre seu filho não fustiga,
sabe reconhecer a santidade.
Comentários
Uma ótima poesia! Aplausos!
Uauuuu!!!
Belo soneto!
Parabéns, Ilario.
Um abraço