O futuro do homem
Aqui não há lírios, há ossos, neblinas,
e o cheiro putrefato de cadáveres.
Também não existe azáfama, deveres,
findou o tempo de suas disciplinas.
Folgam juntos os sãos e as messalinas,
não existem diferenças, são congêneres.
Os jazigos dos seus corpos são cárceres,
as almas vão ao Éden cristalinas.
Caveiras brancas, frias e sombrias,
nunca irão possuir qualquer vaidade.
No exílio sepulcral ficaram sóbrias,
sentiram da mãe terra a frialdade.
Foram todas as ânsias ilusórias,
ser infinito é dom da Deidade.
Ilário Moreira
30/01/2023
Comentários
Parabéns pelo belo soneto gótico!!!
Um abraço
Temos o prazer de acompanhar pensamentos que, nos mostram, quão verdadeiras são as inverdades promovidas.
Bela crônica.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
O homem está criando um mundo sem volta.
Os problemas climáticos são assustadores.
O próprio homem criando condições do tal Armagedom
Parabéns pelo lindo Soneto caro Lhario
Abraços de Antonio Domingos