Ó! Lua

Ó! Lua

Ó! Lua me admira nas noites escuras
O teu clarear fulgurante no mar
Eu aqui sozinho sentindo a tortura
Com olhos ardentes de tanta te olhar...

Aqui do meu quarto te sinto voar
Eu sigo - a pra ver se o trilhar continua
Assim, sempre altiva, com lindo espelhar
Caminha imponente sensual e melíflua.

Ó! Lua queria te dar uma prenda
A prenda mais pura que guardo comigo
Com cheiro de coisa que não está à venda
Coberta de abraço, ternura e de abrigo.

Com gesto sublime te oferto meus versos
Que no relicário os grafei com carinho
Quisera adentrar no seu lindo universo
Senti - la a meu lado, pois sou tão sozinho!

Márcia Aparecida Mancebo

( Esse poema está na página 35 do meu Livro Para Guardar No Fundo Do Coração)

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