Eu te amei apesar desses muros de repulsa e doçura, e gastei todo o canto e o encanto que restavam em mim,
A umidade da areia e a suavidade do vento naquela noite onde recolhi tua última resistência já são um espaço imaginário, como uma sequência de saudades no meu inventário,
Eu te amei submergido e translúcido, como um pescador a espera da sereia,
Como uma solidão vazia e cheia ,
E agora sou um vinho de mil anos ,
Uma esplêndida e remota estrela,
Apenas um poeta...
Comentários
Belíssimo Diego. É muito bom ler textos belos.
Obrigado pela atenção e pelas palavras querida amiga
Parabéns, Diego
Um belo e sensível poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigado