Na madrugada encontramos feitiços
E feiticeiros fazemos versos e poções
Na madrugada expomos nossos vícios
E nos deixamos levar por entre paixões
O interior da noite entorpece as mentes
Te põe frente a frente com você mesmo
Enlouquece voa como uma estrela cadente
Faz você provar o gosto do próprio veneno
Te cerca de escuridão como uma garantia
De que irá ver o que passa em seu coração
Então junta os pedaços antes que nasça o dia
Recolhe as lágrimas molha as folhas e o chão
O orvalho tem o gosto salgado de seus olhos...
Deus abençoe o pranto que renova a vida
Carlos Correa
Comentários
Eu já bebi orvalho. Ele é insípido, mas mata a sede. Lindíssimas suas metáforas. Amável leitura.
Felicitações pela bela e cativante poesia.Parabens
Obrigado minha amiga, bj grande fica com Deus