O sol nas minhas madrugadas
Ao lembrar que o inverno está para findar
Recordo a criança que fui, sem maldade.
Contava os dias esperando brincar
Na manhã primaveril com liberdade!
Ficava ansiosa pela primavera
Despertar com flores como saudação,
Ver toda florida essa nova era
Fulgia amor à sublime estação!
Às manhãs tão fartas de borboletas
Rodeando as flores, enfeitando o ar;
Os pássaros azuis fazendo piruetas,
Tempo de festa na terra e no mar!
Por alguns minutos voltei ser menina
Revi estações na memória gravada
Senti - me feliz em ser a pequenina
Que escondia o sol nas minhas madrugadas!
Quem dera jamais morresse a criança
Com o pensamento puro e encantado.
Estações passam, ficam às lembranças
E na velhice caminham alados
Márcia A Mancebo
16/08/2022
(Atividade do Desafio poético
Amor- saudação- - liberdade- maldade)
Comentários
Que beleza de inspiração! A nossa criança interior vive para sempre! Aplausos!
Obrigada Editt
Bjs
Linda composição > Parabéns,Márcia
Obrigada Lilian.
Bjsss
"Quem dera jamais morresse a criança"...ah vó...lhe vejo de tira na cabeça, sapatilhas e vestido num mundo colorido ao seu redor...menina vó...a criança viverá sempre em você. Deus a abençoe
Obrigada Carlos pelo comentário carinhoso.
Bjs
Oi amiga:
O teu versejar, parece não ter limites pois, a cada postagem sua, algo nobre surge para embelezar essa nossa Casa.
Desta forma, somos agraciados por tão belas palavras, que nos motiva também a compartilhar nossos escritos.
Parabéns,amiga
Abraços
JC Bridon
Agradeço de coração.
Um abraço
Um encanto de Poesia.
Leve de ler e linda para apreciar.
Parabéns amiga Márcia pela bela publicação.
Belíssima Poesia
Abraços de Antonio Domingos
Obrigada estimado amigo Antônio.
Um abraço