Tento correr mais não tem sentido, definitivamente não é minha natureza, também ignoro que não sei nadar, e tão difícil quando o ódio também é luxurioso,
Entreguei o melhor de mim mais ninguém quis, e certo que já não leio mapas nem tenho paragens mais posso escapar deste maremoto que arrasa verdades envelhecidas,
Respiro e sei que estou aqui como uma voz alta e dispersa, seco as lágrimas numa última desculpa, sobrevôo a realidade e me banho em toda essa desordem, as ausências naturais são as que mais doem,
Volto carregado de exentricidades, descolorindo o tempo que me atravessa, sou uma pintura no oceano mágico que cura o que não tem remédio.
Diego Tomasco.
Comentários
Uma otima leitura sobre a reflexão do poeta sobre si e o mundo. Abraços
Excelente, Diego. Parabéns pelo poema.
Obrigado pelas palavras querida
Olá Diego Tomasco:
Grandes verdades ditas neste belo texto.
Parabéns
Abraços
JC Bridon