O transatlântico

 Tento correr mais não tem sentido, definitivamente não é minha natureza, também ignoro que não sei nadar, e tão difícil quando o ódio também é luxurioso, 

Entreguei o melhor de mim mais ninguém quis, e certo que já não leio mapas nem tenho paragens mais posso escapar deste maremoto que arrasa verdades envelhecidas, 

Respiro e sei que estou aqui como uma voz alta e dispersa, seco as lágrimas  numa última desculpa, sobrevôo a realidade e me banho em toda essa desordem, as ausências naturais são as que mais doem,

Volto carregado de exentricidades, descolorindo o tempo que me atravessa, sou uma pintura no oceano mágico que cura o que não tem remédio.

Diego Tomasco.

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Diego Tomasco

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